
Na história do Mestre Sirso, existe uma imensidão de exemplos que comprovam a violação de direitos humanos cometido sobre o mestre, durante toda a sua vida.
Durante a sua infância, ocorreu o aumento exponencial dos casos de meningite no Brasil. O governo Militar da época não admitia publicamente a epidemia, o que ajudou na propagação da doença pelo Brasil em curva ascendente até 1974. Sirso, foi um dos prejudicados com a falta de informação e acesso a vacinação.
A Organização das Nações Unidas publicou oficialmente a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), em 10 de dezembro de 1948. Neste dia, um compromisso global entre países foi firmado com uma proposta de direitos semelhantes para todos. O Brasil, além de fazer parte desse grupo de países, foi uma das primeiras nações a ratificar o documento, sendo um dos 48 países que votou a favor da DUDH durante a Assembleia de 1948.
“Direitos humanos são os direitos e liberdades básicas de todos os seres humanos, independentemente de raça, gênero, idade, deficiência, condições de mobilidade, orientação sexual, identidade de gênero, nacionalidade, religião, territorialidade, cultura ou qualquer outra condição.” Em seus artigos, a DUDH expressa direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais, tendo como princípios gerais a universalidade, a indivisibilidade e a interdependência.

O cinema é um grande difusor de informação e através de suas narrativas transforma realidades e histórias. O universo educativo e cultural que o cinema proporciona é imenso e promove os direitos humanos a todos os cidadãos.
Em sua primeira infância, Sirso, não teve acesso a educação básica, mesmo sendo seu direito garantido pela Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional e pela Declaração Universal dos Direitos Humanos que estabelece que “toda pessoa tem direito à educação”.
Em toda sua história de vida, somente vemos a garantia dos Direitos Humanos consolidadas, quando Sirso, encontra o Mestrinho que lhe oferece a oportunidade de se integrar a sociedade novamente fazendo parte da capoeira.
O filme “Mestre Sirso: quando o mundo é silêncio a vibração é mestre” propõe dar visibilidade ao protagonismo de Sirso na sua luta por igualdade de direitos, que representa a luta de muitos outros negros e surdos no Brasil. É uma história que revela também como os ouvintes são aliados essenciais para que inclusão de fato aconteça.
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